Compra da casa própria deve ser feita com planejamento e cautela



O crédito imobiliário cresceu muito nos últimos meses. De acordo com o Banco Central do Brasil, os empréstimos cresceram 51% nos 12 meses terminados em agosto, ante expansão de 19% do crédito total da economia. Por outro lado, o Brasil tem uma das maiores taxas de financiamento do mundo. Isso aliado pelo superaquecimento do mercado imobiliário (oferta menor que a demanda, imóveis disparando de preços) e as facilidades de crédito que temos atualmente, pode resultar em uma “bolha imobiliária”, explica Antonio De Julio, especialista em desenvolvimento financeiro e pessoal do Moneyfit.

Mas, para adquirir um imóvel é preciso avaliar os juros, o período do financiamento e também calcular as despesas mensais, pois, o salário da família tem que ser o suficiente para pagar todas as prestações em aberto. “A ansiedade de se ter um imóvel não pode estar alinhada ao imediatismo e a falta de planejamento”, explica Antonio de Julio.


Ao invés de optar por um financiamento longo e  juros altos, para ter um novo apartamento é possível seguir outro caminho. A opção por um consórcio ou até mesmo um aluguel mais barato, é possível ao longo do tempo fazer uma poupança e apresentar um bom valor para um imóvel novo ou usado com ótimo preço. “Lembre-se do “fator oportunidade”. De nada adianta ter uma oportunidade se não estamos preparados (no caso financeiramente) para aproveitá-la. Outra possibilidade é o famoso “puxadinho” na casa da mãe, para assim conseguir fazer uma boa poupança ou quem sabe dar um lance em um consórcio. Lembrando que consórcios aceitam FGTS na hora do lance” destaca Antonio De Julio.

Um fator importante é saber calcular um financiamento, pois, não é uma tarefa fácil, pois, são muitas taxas e critérios. Além disso, é preciso pesquisar, ter paciência e analisar se você realmente tem planos de morar no mesmo local nos próximos 20 ou 30 anos, período de um financiamento para quem não pode dar uma boa entrada.

Abaixo algumas dicas que ajudam na hora de escolher sua


1. Verificar se as prestações estão de acordo com a realidade da família

2. Não se esqueça que após o financiamento aprovado, é preciso ter dinheiro para pagar taxas da
prefeitura, despesas com o cartório e pagar um profissional para agilizar esse processo, caso você não tenha disponibilidade.

3. Fixar qual o valor que cada pessoa pode contribuir para ajudar a pagar as parcelas

4. Sempre que possível tente antecipar alguns pagamentos com o objetivo de reduzir o tempo do financiamento

5. Comprar um terreno e construir uma casa com um empreiteiro ou construtora pode ser um bom negócio, pois, o custo do metro fica praticamente a metade do preço de mercado. Isso possibilita que a família fique na casa ainda em construção sem ter que pagar “semestrais” , “anuais”, “entrega das chaves”, entre outros.
Via, Antonio de Julio, www.antoniodejulio.com.br
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